quarta-feira, novembro 17, 2010

E Assim Com Uma Música Se Perde Uma Imagem :(

Sou uma pessoa menos feliz agora. Estou indignada!

Acabou de passar pela minha rua a carrinha da Family Frost. O problema é que não sabia que era ela! Ouvi uma musiquinha foleira e fui ver o que era.

Que é do "ta-nanan-nanan-nanan" que toda a gente reconhecia? Já ninguém o podia ouvir, mas ao menos sabiam o que era!


O mundo perdeu uma identidade :(

quarta-feira, abril 14, 2010

A Arte De Bem "Trolhar"...

... que é como quem diz, de bem saber mandar bocas "à Trolha".

Sim, sim, desenganem-se os mais ignorantes se pensavam que isto era para qualquer um! Na verdade, para bem se mandar uma boa boca "à Trolha" é preciso quase um curso superior, com grande incidência sobre o ponto "que boca a escolher consoante a situação".

Vejamos o exemplo:
- Uma rapariga passeia o seu cão na rua. O que dizer?

Bem, escolha o que escolher, deve basear a sua escolha em dois pontos fundamentais:
1. Se está de carro ou a pé
2. O comprimento da boca escolhida

Porque se a referida rapariga estiver parada no passeio mas você for de carro e a sua escolha for demasiado comprida, arrisca-se a soar:

"QUEM ME DERA SER CÃO!"

Ora, não tenho qualquer problema! Eu cá preferia ser alta, rica, uma profissional bem sucedida! Mas cada um se deve orgulhar do que sente e lutar pelos seus sonhos!

Boa Sorte!!

sexta-feira, março 12, 2010

Quando A Saudade Faz O Que Não Deve

Para uma das pessoas mais especiais e importantes para mim... Porque a distância me traz todos os dias a dor da saudade...

Houve uma altura em que te escrevia nem que fosse só para por a cabeça em ordem. Acho que é isso que vou fazer agora outra vez, tantos anos depois.

Não sei bem o que se passa, e como me disseste uma vez, acho que quando começo a querer pôr palavras nisso, não dá! A verdade é que a saudade já é demais. Chegou ao ponto em que dói só de pensar, mas tu estás tão longe e não posso pedir-te um abraço sempre que preciso de um. Não te posso ligar nem mandar mensagens a dizer que preciso de ti. Não posso dizer como me fazes falta, como tenho saudades das nossas conversas, das nossas piadas. Como preciso de ouvir o teu riso, de sentir o teu abraço apertado. Como gostava de saber que a nossa "telepatia" ainda funciona e que quando penso "liga-me, diz-me qualquer coisa, preciso tanto de ti..." há uma verdadeira hipótese de funcionar e de a seguir receber uma mensagem tua.

Eu sei que tens a tua vida, eu tenho a minha. Mas dava tudo por aquele café que foi tantas vezes adiado... E que assim continua. Detesto achar que não te posso dizer estas coisas porque vou estar a ser "chata" e porque tens mais que fazer, quando houve uma altura em que era simplesmente natural dizer isto (basicamente as nossas conversas acabavam sempre com qualquer coisa deste género:)). Detesto ter coisas por dizer atravessadas na garganta há tantos anos (6 anos já são "tantos" anos!). Detesto não as ter dito porque não queria que te sentisses como eu me senti, e detesto não as ter dito por ter ficado sempre na dúvida se haveria de as dizer ou não. E agora tens a tua vida e eu a minha, e, tal como também me disseste uma vez, detesto pensar que nunca vou saber se o devia ter feito ou não, quanto mais não seja, porque não sei quando, ou se, estaremos juntos.

Acima de tudo, tenho saudades da nossa Amizade. E tenho saudades de te abraçar, tenho saudades que me mexas no cabelo... Tenho saudades dos caracóis...

Detesto a distância. E detesto a saudade, detesto quando dói...

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

A Aventura Começa...

1º Dia de Estágio

Experiência a divulgar: uma senhora que apareceu com o gato que, entre outros problemas que a senhora achava que ele tinha (é sempre interessante ouvir as opiniões médicas dos donos), tinha defecado "umas fitinhas fininhas e macias" (entre outros adjectivos que a senhora usou).

Após observação das ditas, a Dra declarou que o gato tinha expulsado um valente rolhão de ténias!!

Pergunto: Como será que a senhora sabia que eram "macias"? Terá andado a fazer-lhes festinhas:S?

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

O "Tuga" E A 3D

Outro dia fui ver o meu primeiro filme em 3D (Avatar - passo a publicidade, mas aproveito para dizer que foi uma boa surpresa, por isso aconselho!) e pude constatar o seguinte: num filme/qualquer-outra-coisa a 3D há dois comportamentos típicos do "Tuga":
  1. Nas cenas em que há objectos a "voar contra" o público, todo o bom "Tuga" gosta de pôr a mãozinha no meio, como que a tocar/afastar os ditos objectos, ou de se desviar da trajectória dos mesmos (apesar de saber que os ditos não passam de ilusão de óptica e logicamente não estão verdadeiramente a vir contra as pessoas);

  2. (mais ou menos citando o amigo que ia comigo) O bom "Tuga" espreita sempre por cima dos óculos a dada altura, para ver como é que a imagem aparece normalmente, acabando por se resignar a endireitar os óculos quando vê que sem os mesmos a coisa afinal não tem piada nenhuma.

Viva o Tuga:D

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Smile...

Desde que ouvi no Glee (suuuuper série!!!) que ando com ela na cabeça!

E porque às vezes é mesmo o melhor a fazer...


Smile - Charlie Chaplin

Smile, though your heart is aching
Smile, even though it’s breaking
When there are clouds in the sky
you’ll get by
If you smile through your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You’ll see the sun come shining through
for you

Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That’s the time you must keep on trying
Smile what’s the use of crying
You’ll find that life is still worthwhile
If you’ll just
Smile


terça-feira, fevereiro 09, 2010

O Segredo Desvendado

Para os homens, cuja aspiração de vida é saber a resposta a esta pergunta:)

Como estou farta de estudar, decidi vir ressuscitar o meu pobre e abandonado blog com um texto que me farto de apregoar às pessoas, mas que depois nunca consigo mostrar. Recebi há um tempo e de certeza irá elucidar as mentes masculinas mais curiosas:) É um bocadinho comprido (lembrem-se que justifica o tempo todo que estamos na casa-de-banho), mas no fim eu já chorava a rir, por isso vale a pena a leitura:) Obrigada à Diana, que me enviou o texto!

*Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho?*

O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que, quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel cuidadosamente no perímetro da sanita.

Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!"

E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.

"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.

Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de “tou aqui tou-me a mijar!”.

Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta mais” (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados.

Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa que ainda está a sair.

Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa… Penduras a mala no gancho que há na porta… QUAAAAAL? Nunca há gancho!! Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que tens no caso de…

Mas, voltando à porta… como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la
com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te “na posição”…

AAAAHHHHHH… finalmente, que alívio… mas é aí que as tuas coxas começam a tremer… porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o pescoço!

Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a voz da tua mãe faz eco na tua cabeça *“nunca te sentes numa sanita pública”*, e então ficas na “posição de aguiazinha”, com as pernas a tremer… e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias!!

Com sorte não molhas os sapatos… é que adoptar “a posição” requer uma grande concentração e perícia.

Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!

Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel… mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta… ???? Duvidas um momento, mas não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!

E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras).

Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão.

Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu “alguém tem um pedacinho de papel a mais?” Parva! Idiota!

Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim… porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??)…. Estás exausta! Quando páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo a fazer malabarismos com um pé, muito importante!

Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-te do lenço de papel…), então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala não resvalar e ficar debaixo da água.

Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as mãos nas tuas calças – porque não vais gastar um lenço de papel para isso – e sais…

Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges enquanto te esperava.

“Mas por que é que demoraste tanto?” - pergunta-te o idiota.

“Havia uma fila enorme” - limitas-te a dizer.

E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e rápido, pois só tens de te concentrar em manter “a posição” e *a dignidade*.